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Autoestima de Mulheres Mães do Método SER.FA: Baseada na Teoria de Walter Riso.

A Autoestima como Base nas Relações Familiares: Um Caminho para o Bem-Estar Emocional das Mulheres Mães

As relações familiares são um dos alicerces mais importantes na vida de qualquer pessoa. Para as mulheres mães, essas relações adquirem uma camada extra de complexidade, já que além de gerirem as dinâmicas emocionais do núcleo familiar, muitas vezes elas se colocam em segundo plano para atender às demandas de filhos e parceiros. Nesse cenário, a autoestima, que deveria ser a base de qualquer relação saudável, pode ficar fragilizada, resultando em impactos profundos no bem-estar emocional dessas mulheres.

A partir da minha experiência como mentora e mediadora extrajudicial especialista em direito de família, desenvolvi o método SER.FASistema Emocional das Relações Familiares e Sua Autoestima — que tem como objetivo principal fortalecer o pilar da autoestima nas mulheres, entendendo que este é o ponto central para a construção de relações familiares equilibradas e emocionalmente saudáveis. Esta metodologia tem como base conceitos amplamente difundidos na psicologia, como a Teoria da Autoestima de Walter Riso, que norteia parte do meu trabalho.

A Visão de Walter Riso sobre Autoestima

Walter Riso, renomado psicólogo clínico e especialista em terapia cognitiva, destaca a importância da autoestima como um dos pilares fundamentais para a saúde mental e emocional. Segundo Riso, a autoestima consiste em um autoconceito positivo, ou seja, uma valorização de si mesmo que resulta em atitudes de autocuidado, autocompaixão e, principalmente, em não depender do reconhecimento alheio para se sentir realizado.

Ele afirma que a baixa autoestima é uma das principais causas de sofrimento emocional, levando o indivíduo a uma vida cheia de inseguranças, medos e, muitas vezes, submissão nas relações interpessoais. Para as mulheres mães, que são culturalmente condicionadas a assumirem papéis de cuidadoras e sacrificadoras, essa perda de identidade e de valor próprio se agrava. Elas tendem a priorizar as necessidades dos filhos, parceiros e familiares em detrimento das suas próprias, o que, a longo prazo, mina a autoestima e coloca em risco a sua saúde mental.

O Impacto da Baixa Autoestima nas Relações Familiares

No contexto familiar, a baixa autoestima pode gerar dinâmicas disfuncionais. Quando uma mulher mãe não se valoriza, ela pode desenvolver uma atitude de hiper-responsabilidade, acreditando que o bem-estar do seu núcleo depende exclusivamente de suas ações. Isso gera um ciclo de autocobrança, ansiedade e até mesmo um sentimento de fracasso constante, especialmente quando as expectativas que ela mesma criou não são alcançadas.

Além disso, essa percepção de si mesma interfere diretamente na forma como ela educa e se relaciona com os filhos. Uma mãe com baixa autoestima pode transmitir, ainda que de maneira inconsciente, inseguranças para as crianças, ou então, estabelecer padrões relacionais baseados em dependência emocional, o que pode prejudicar o desenvolvimento autônomo dos filhos.

O Método SER.FA: Reestruturando a Autoestima para Relações Familiares Saudáveis

O método SER.FA foi desenvolvido para intervir nesse ciclo, oferecendo um caminho para a ressignificação emocional das mulheres mães e suas relações familiares. A ideia central do método é que a autoestima da mãe é a base para o equilíbrio emocional de todo o sistema familiar. Se a mãe está bem consigo mesma, ela será capaz de estabelecer limites saudáveis, educar com amor e firmeza, e criar um ambiente seguro para o desenvolvimento emocional dos filhos.

Os Pilares do Método SER.FA

  1. Autoconhecimento e Autoaceitação
    O primeiro passo para fortalecer a autoestima é promover o autoconhecimento. No método SER.FA, ajudamos a mulher a reconhecer suas qualidades, capacidades e limitações, sem julgamentos. A autoaceitação é fundamental para que ela se liberte das pressões externas e internas e passe a se valorizar por quem realmente é, e não pelo que faz pelos outros.
  2. Reconstrução do Autoconceito
    Muitas mulheres mães constroem sua identidade exclusivamente em torno de seu papel familiar. No entanto, é essencial que elas entendam que seu valor não depende unicamente de serem mães ou esposas. No SER.FA, trabalhamos para que essas mulheres reconstruam um autoconceito positivo e multifacetado, que vá além das relações familiares.
  3. Estabelecimento de Limites e Autocuidado
    Uma mulher com autoestima saudável sabe estabelecer limites. Isso não significa ser negligente com a família, mas sim entender que, para cuidar bem dos outros, é preciso cuidar primeiro de si mesma. A prática do autocuidado é essencial para manter a saúde emocional e física, e no método SER.FA, incentivamos as mulheres a reservarem tempo para si, sem culpa.
  4. Reestruturação das Relações Familiares
    A partir do momento em que a mulher começa a valorizar a sua autoestima, a forma como ela se relaciona com o entorno também muda. Ela passa a estabelecer relações mais equilibradas, baseadas no respeito mútuo e na autonomia. No SER.FA, trabalhamos com estratégias práticas para que as mães possam redesenhar seus laços familiares de maneira mais saudável.
  5. Autonomia Emocional
    Um dos conceitos mais importantes na Teoria de Walter Riso é o da autonomia emocional, que se refere à capacidade de ser feliz e completo sem depender da aprovação ou validação dos outros. No SER.FA, incentivamos as mulheres a buscarem essa autonomia, para que suas escolhas e ações sejam guiadas por suas próprias necessidades e desejos, e não pelas expectativas impostas pela sociedade ou pela família.

Por Fim A Autoestima como Transformação Familiar

A autoestima é, sem dúvida, a chave para transformar as relações familiares. Quando a mulher, especialmente a mãe, se sente segura, confiante e valoriza a si mesma, ela passa a construir dinâmicas familiares mais saudáveis e equilibradas. O método SER.FA nasce dessa necessidade de reconectar as mulheres com o seu valor próprio, ajudando-as a criar relações familiares baseadas no respeito, amor e autonomia.

Ao trabalhar com mulheres mães, é essencial lembrar que a autoestima é o alicerce de qualquer relação duradoura e saudável. Como mediadora e mentora, acredito que empoderar as mulheres por meio do fortalecimento da autoestima é o caminho mais eficaz para transformar não só suas vidas, mas também as vidas daqueles que estão ao seu redor.

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